Em busca de um coração ardente

Amores!!

Sejam bem-vindos a este blog!

Uma experiência onde quero contar a cada um o caminho que estou percorrendo na senda da Mística Andina, ao encontro da divindade que habita em mim.

Com imenso carinho,

Cari



terça-feira, 11 de dezembro de 2012

 
 
Ontém foi uma noite dedicada ao silêncio e reflexão sobre assuntos lidos...e um deles vem de um Mestre que respeito muito, Krishnamurti, pelo seu dom de nos levar a refletir profundamente, de uma forma bela, em que não há escapatória, em que acabamos, se o seguirmos, derrubando as ilusões que nossa mente cria.


Assim ouvi ele falar que a Liberdade requer muita disciplina. Liberdade implica em:

- grande humildade

- inata disciplina

- trabalho.


A maioria de nós é muito arrogante, confiamos demais em nosso conhecimento. Estamos tão seguros de nossos desejos, nossas crenças, nossas conclusões, que perdemos todo o sentido de humildade.


Quando nos identificamos com conceitos, conclusões somos incapazes de ser humildes e é apenas com humildade, que aprendemos.


A disciplina é constante observação, vendo qual a origem de nossos conceitos, mágoas, pensamentos....esta é a verdadeira disciplina: observação constante.


Observação constante traz a disciplina natural, a ordem. Portanto ordem é disciplina e não ao contrário.


O trabalho é aplicarmos imediatamente o que considerarmos verdadeiro. Não deixarmos lacunas entre a descoberta do verdadeiro e todas implicações do medo para sua ação, porque é neste espaço que são gerados os conflitos.


Se sabemos que nossa mente , nosso cérebro é condicionado, perguntamos qual a natureza deste condicionamento?

A experiência (conhecimento) condiciona o cérebro. Assim o cérebro torna-se repetitivo, embotado e mecânico. Esta repetição de várias culturas é um processo que isola e portanto divide...e faz com que pareçamos ser apenas nossas memórias.


Existe parte de mim que não é memória?

Memórias são coisas mortas. É possivel viver sem uma única memória?

Assim o eu, o ego, o mim, é um momento de identificação com a memória.

E vendo isto o que se há de fazer?

Devemos ter dúvidas, questionarmos nossa própria vida, nossas crenças...se começarmos a duvidar e a investigar nossa própria vida, isto com certeza trará clareza, desde que não nos identifiquemos, somos apenas o que observa.



Com amor...refletindo ...

Por que uma flor floresce? Por que há uma estrela solitária no céu, ao anoitecer?

Caridad Romero Mendizabal